Quando naquela manhã chuvosa de Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por
El-Rei D. Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não
sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de
Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S.
Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos
trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos e interesses com a
metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse mudar a vida.
Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia, que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógrado das colónias.
É com esta história admirável, comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão no romance.
Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia, que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógrado das colónias.
É com esta história admirável, comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão no romance.